Os Magníficos reitores das novas Universidades saídas da reestruturação da Universidade Pedagógica de Moçambique (UP) defenderam, hoje, a necessidade de colaboração conjunta de forma a que consigam ultrapassar as dificuldades que enfrentam para a sua rápida consolidação e o consequente crescimento em diferentes áreas específicas.
Os reitores das Universidades Púnguè, Save, Rovuma e Licungo, respectivamente, os Prof. Doutores Emília Nhalevilo, Manuel José de Morais, Mário Jorge Brito dos Santos e Boaventura Aleixo, expressaram este sentimento no seu terceiro encontro que decorre de hoje até Quinta-feira na cidade de Chimoio, na província central de Manica.
Dando as boas vindas aos colegas, como anfitriã do encontro, a Prof. Catedrática Emília Nhalevilo considerou o encontro como especial para as Universidades por si chamadas de gémeas, saídas da mesma mãe, a UP, e que, por isso, deviam juntas caminhar para resolver os problemas que são similares e que afectam estas instituições.
Ela reiterou, como no primeiro encontro realizado em Nampula no ano passado, que estas instituições de ensino superior devem adoptar o espírito ubuntu, uma terminologia africana segundo a qual juntos melhor se caminha e se alcançam resultados positivos do que isoladamente.
“Temos que continuar a cultivar este espírito de solidariedade mútua porque temos os mesmos anseios, objectivos e nascemos da mesma mãe”, sublinhou Emília Nhalevilo.
Por sua vez, para o reitor da Universidade Rovuma (UniRovuma), Prof. Doutor Mário Jorge Brito dos Santos, o encontro de Chimoio vai permitir que as instituições reactivem o espírito de colaboração com o fim de encontrar soluções conjuntas para resolver problemas igualmente comuns.
“Esta é mais uma oportunidade para fazermos análise profunda do que nos aflige e nos possa ajudar a enriquecer aquilo que pensamos sobre como encontrar soluções para as nossas dificuldades”, afirmou o Prof. Brito dos Santos.
O Prof. Doutor Boaventura Aleixo, reitor da Universidade Licungo (UniLicungo), considerou o encontro de Chimoio como sendo um momento privilegiado para as instituições intercambiarem, uma vez mais, experiências que levem à correcção de eventuais erros que surjam neste percurso da sua consolidação.
“Há questões que nos preocupam e que nos obrigam a sentarmos juntos para encontrar saídas viáveis que nos levem ao crescimento sólido”, disse Boaventura Aleixo, acrescentando que “temos que privilegiar a lenda que diz que a união faz a força”.
Já o Prof. Doutor Manuel José de Morais, reitor da Universidade Save, defendeu que as novas Universidades devem estar mais juntas para melhor se desenvolverem e abraçar a nobre causa de servir o País, em particular, e os moçambicanos, em geral.
“Estamos para aprender uns dos outros, partilharmos experiências e reafirmarmos que o processo de crescimento não é individual, mas sim colectivo”, apontou o Prof. Manuel de Morais.
Neste encontro, os reitores fazem-se acompanhar de quadros séniores das suas instituições, os quais durante três dias realizarão encontros sectoriais sobre a governança universitária, a edificação e apetrechamento de infraestruturas, a gestão financeira e administrativa e a gestão académica.